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A nova evolução em crédito de carbono.

Faça a compensação de carbono parte da sua responsabilidade social individual ou da sua empresa, apoiando um dos projetos da Carbon Securities.

Um pouco sobre nós:

Carbon Securities é uma é uma organização de destaque no financiamento,  desenvolvimento e negociação de projetos de REDD+ (redução de emissão por desmatamento e degradação com ênfase no desenvolvimento social sustentável de baixo impacto ambiental). Carbon Securities  é pioneira na concepção de projetos privados de REDD+ e pagamentos por serviços ambientais (PSA) com dupla certificação (VCS/CCBS) no Brasil.

O Projeto Purus, desenvolvido pela Carbon Securities em parceria com a Carbon CO LLC (subsidiaria integral da Carbon Fund.org) foi apresentado na RIO +20 e tornou-se em 2013 o primeiro projeto privado duplamente verificado do Estado do Acre.  

A nossa experiência, tecnologia de ponta e parcerias extraordinárias, proporciona uma das maiores e mais diversificadas carteira de projetos de redução de emissão por desmatamento e degradação do mundo,  com aproximadamente 500,000 hectares, hoje em desenvolvimento. A Carbon Securities possui parcerias exclusivas, que proporcionam um amplo alcance global quanto a negociação das reduções de emissões verificadas. Além disso, possuímos também um impressionante portfolio de negociação que inclui múltiplas empresas SP500 (Ex: Microsoft, Coca-cola...) e órgãos não governamentais internacionais (Ex: Fifa).

A matriz do nosso escritório fica localizada em Miami na Flórida e possuímos agências de suportes em Goiânia, Brasília, São Paulo e Rio Branco no Brasil. Carbon Securities possui também o selo CARBONO NEUTRO - CASE, uma forma simples, dinâmica, transparente e econômica para pessoas físicas ou empresas neutralizarem suas pegadas de carbono.

Preservando as Florestas e suas Comunidades:

Florestas tropicais cobrem aproximadamente 15% de toda área continental do mundo e contêm cerca de 25% do carbono existente na biosfera terrestre. Mas estão sendo rapidamente degradadas e desmatadas, levando à emissão de dióxido de carbono, um potente gás de efeito estufa, que tem capacidade de reter calor na atmosfera.
Cerca de 13 milhões de hectares – uma área do tamanho da Nicarágua são desmatadas anualmente e convertidas em pecuária ou agricultura. Este desmatamento representa entre 12 a 20% das emissões globais de gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global. Sendo assim, o desmatamento é o segundo maior fator contribuinte para o aquecimento global.

As florestas, portanto, desempenham um papel vital em qualquer iniciativa de combate às mudanças climáticas.
Projetos de redução por desmatamento e degradação com ênfase social é peça chave na preservação das florestas, que hospedam quase 90% de toda biodiversidade terrestre e sustentam os meios de vida de 1,6 bilhões de pessoas – incluindo mais de  2000 povos indígenas - que vivem e dependem das florestas para o seu sustento.

Comunidades locais e ribeirinhos usam as florestas como fonte de renda, combustível, alimento, medicamento e abrigo. A redução de áreas florestadas comprometem a vida de várias pessoas e intensificam a  fome e a pobreza nestas comunidades. Povos indígenas e os povos dependentes das florestas são os guardiões de suas matas e prestam serviços ambientais ao restante da humanidade ao preserva-las.
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Cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, IPCC na sigla em inglês, concluíram que são "altamente confiáveis" as previsões de que as mudanças climáticas causaram danos residuais ligados a eventos naturais extremos que ocorreram em diferentes partes do planeta e afetará de forma mais intensa regiões mais pobres e menos desenvolvidas, portanto, a redução do desmatamento não somente ajudará no âmbito climático mas também fortalecerá a resiliência das comunidades locais aos impactos climáticos.
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Na escala local, assim como na escala global, as florestas prestam serviços ambientais que vão além do armazenamento de carbono – tais como proteção de bacias hidrográficas, regulação do fluxo hídrico, reciclagem de nutrientes, geração do ciclo evaporativo e  de chuvas e regulação de doenças.
Florestas tropicais antigas, possuem uma taxas de “sequestro” de carbono menor do que florestas jovens. Cálculos do fluxo de dióxido de carbono revelam que a quantidade desse gás absorvida naturalmente por esse ecossistema tropical é igual ou apenas ligeiramente maior do que a emitida, mas estas florestas possui uma imensa biomassa e alto estoque de carbono. No entanto, a proteção destas florestas tropicais tem um duplo efeito de resfriamento, evitando as emissões de carbono estocadas na biomassa e mantendo altos níveis de evaporação a partir da copa das árvores, que regulam o clima mundial.

As causas do desmatamento são múltiplas e complexas e variam muito dependendo das comunidades e suas necessidades.  As pressões locais provêm principalmente de comunidades que utilizam as florestas como fonte de alimento, combustível e terras cultiváveis. A pobreza e a pressão populacional podem levar à perda inexorável da cobertura florestal, mantendo as comunidades locais presas em um ciclo perpétuo de pobreza, se não houver um plano de desenvolvimento socioambiental e econômico bem elaborado.

A agricultura e pecuária são hoje as maiores causadoras do desmatamento em grande escala, impulsionada pela demanda de consumo. Nas últimas décadas, o desmatamento passou de um processo amplamente incentivado pelo estado para um processo impulsionado pelas empresas.

Os vetores da demanda por terras agrícolas variam em todo o mundo. No Brasil, o estado do Acre, trata-se basicamente de agricultura de subsistência em escala familiar, que devido ao crescimento populacional tem causado um desmatamento considerável. Nos estados do Mato Grosso, Para, Rondônia e Tocantins são os grandes empreendimentos do agrobusiness que impulsionam o desmatamento para produção de carne e soja direcionada ao mercado externo.
A demanda por madeira também impulsiona o desmatamento e, portanto, contribui para as emissões derivadas de mudanças no uso da terra.

A maioria dos desmatamentos no mundo estão acontecendo principalmente nos países com economias emergentes com grandes áreas florestadas  como a Nigéria, Indonésia e Brasil.
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O Índice de Desmatamento, lançado pela empresa de análise de risco e mapeamento Maplecroft, afirma que o crescimento econômico , a pobreza , a corrupção e a  ascensão dos biocombustíveis estão entre as principais causas do desmatamento em nove países que foram classificados como "risco extremo ". Estes incluem a Nigéria, Indonésia, Brasil (8 oposição), Bolívia, Camboja, República Democrática do Congo, Nicarágua, Coréia do Norte e Papua Nova Guiné.
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Créditos de Carbono - Reais, Verificados e Garantidos.

​Para garantir que realmente haja reduções de emissão de carbono em um projeto REDD+ e que benefícios legítimos foram concretizados, criou-se os padrões de verificação de créditos de carbono internacionais. Os créditos de carbono verificados, agora REVs são créditos de alta qualidade, reais, adicionais, mensuráveis, permanente e de verificação independente.

O uso de metodologias padronizadas simplificam o desenvolvimento dos projetos e os tornam mais transparentes e dinâmicos tanto no ponto de vista dos investidores quanto dos desenvolvedores.
Ao invés de desenvolver metodologias exclusivas e caras para cada projeto especifico, utiliza-se a abordagem modular desenvolvida por padrões de créditos de carbono voluntário. Nestes padrões, cada aspecto do projeto como: definição da linha de base, medição e monitoramento de vazamento, modelagem de desmatamento, calculo de biomassa, trabalhos socioambientais e de biodiversidade entre outros, são tratados em módulos independentes.

Os módulos individuais podem ser selecionados e aplicados em uma estrutura característica, específica e única para cada projeto.O uso de padrões derrubam as maiores barreiras no desenvolvimento de projetos de REDD+ e pagamentos por serviços ambientais (PSA), que são: garantir a integridade ambiental e robustez dos projetos de REDD+, prevenir certificação de projetos mal desenvolvidos e com poucas atividades socioambientais, evitar a repetição do desenvolvimento fragmentado de metodologias específicas e acelerar a redução das emissões enquanto os quadros internacionais e nacionais de REDD+ continuam a ser desenvolvidos.

O Voluntary Carbon Standard ou VCS (Padrão de Carbono Voluntário), foi criado em 2005 com finalidade oferecer um programa confiável , robusto de fácil utilização, que apresenta garantia de qualidade e clareza para os mercados voluntários de carbono.
Através de regras inovadoras e pioneiras, o VCS cria  ferramentas que abrem novos caminhos para empresas, organizações sem fins lucrativos e entidades governamentais que se dedicam a mitigação das  mudanças climática, obterem créditos de carbono. O VCS é um padrão muito apropriado para projetos de redução de emissão por desmatamento e degradação principalmente quando anexado a outro padrão, o CCBA (Climate, Community and Biodiversity Alliance).

A Aliança para o Clima, Comunidade e Biodiversidade (CCBA) é uma parceria global de cinco organizações não governamentais internacionais: Conservação Internacional, CARE, Rainforest Alliance, The Nature Conservancy e Wildlife Conservation Society ( para mais informação ver o site http://www.climate-standards.org/). O CCBA institui critérios que ajudam no desenvolvimento e administração dos projetos de REDD+,  identificando planos de gerenciamento que podem simultaneamente minimizam as mudanças climáticas e os impacto sobre biodiversidade e dar suporte ao desenvolvimento social sustentável das comunidades locais. O CCBA possui duas iniciativas: Os Padrões Clima, Comunidade e Biodiversidade (CCB) foram lançados para promover o desenvolvimento e o investimento em projetos locais que forneçam benefícios significantes de clima, comunidade e biodiversidade de maneira integrada e sustentável.

​Os Padrões Sociais e Ambientais REDD+ (REDD+ PSA) lançados para gerar suporte a programas REDD+ conduzidos pelo governo que façam uma contribuição significante aos direitos humanos, à redução da pobreza e à conservação da biodiversidade. O desenvolvimento dos REDD+ PSA foi facilitado conjuntamente através da CARE e CCBA.
Tanto os Padrões CCB quando os REDD+ PSA concentram-se não apenas em assegurar a “ausência de dano”, mas também pretendem ressaltar diversos benefícios.
O VCS e o CCB são os dois padrões mais respeitados, reconhecidos e confiados no mercado de carbono voluntário da atualidade. 
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Voluntary Carbon Standard

O VCS compartilha conhecimentos e incentiva a adoção de boas práticas para que os mercados de carbono se desenvolvam ao longo de linhas coerentes e compatíveis.
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Climate Community Biodiversity Alliance 

A missão da CCBA é estimular e promover atividades de manejo da terra que mitiguem de maneira crível mudanças climáticas globais, melhorem o bem-estar, reduzam a pobreza de comunidades locais e conservem a biodiversidade.
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MARKIT

A MARKIT é um cartório de registro onde os créditos de carbono são estocados. A MARKIT adiciona transparência e dinamismo nas transações envolvendo as REVs.

Nossos Projetos:

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Projeto Purus é desenvolvido com base no pagamento por serviços ambientais sobre a conservação da biomassa florestal, também conhecido como redução de emissões por desmatamento e degradação (REDD+). As principais atividades do projeto incluem: empreender um inventário de carbono florestal,  criar modelos de desmatamento regionais e padrões de utilização da terra, mitigar as pressões de desmatamento e monitorar constantemente os impactos sobre clima, comunidade e biodiversidade.

O Projeto Purus tem a intenção de melhorar a qualidade de vida das comunidades locais sem causar  pressões de desmatamento sobre a floresta. Para isso o projeto propõem cursos de extensão agrícolas com foco em aumento da produtividade e o uso sustentável do solo com baixo impacto ambiental, sem desmatamento e utilização de fogo. Cursos como a criação de pequenos animais e cultivo de plantas frutíferas também faz parte da carteira educativa proposta pelo projeto, que buscam formas de diminuir o impacto causado pela pecuária sem afetar a renda familiar local.
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Os proponentes do projeto realizaram um levantamento de necessidades básicas na comunidade. Um grupo de foco foi criado para identificar as 25 principais bens ou serviços que são de extrema necessidade para a realidade da comunidade local. Isso trouxe suporte para a elaboração de planos e introdução de trabalhos sociais. Um dos principais benefícios sociais propostos pelo projeto é a legalização fundiária das famílias ribeirinhas.  Títulos definitivos de terras estão sendo entregue para membros da comunidade que vivem dentro da área do projeto e estruturas de suporte estão sendo criadas para assegurar o desenvolvimento econômico sustentável das famílias.

Em março de 2012 foi conduzido pelos proponentes do projeto uma avaliação rural participativa (também conhecido como um diagnóstico rural participativo), que visitou várias famílias dentro da área, juntamente com algumas comunidades adjacentes que vivem ao longo do rio Purus, dentro da zona do projeto.
Um total de dezesseis comunidades foram entrevistadas. Treze comunidades dentro da área de projeto Purus e três comunidades dentro da zona do projeto. Através destas pesquisas foi diagnosticado a necessidade de intensificação do sistema de saúde e educação. O Projeto Purus iniciou em 2014 a estruturação para de um posto de saúde, que irá dar suporte ao hospital regional de Manuel Urbano, proporcionando uma medicina preventiva e emergencial, tratamentos odontológicos, distribuição de medicamentos e ensino básico de saúde e bem estar.
 
Ainda no âmbito social o projeto criou um sistema de transporte gratuito onde membros da comunidade aproveitam a embarcação para o transporte de mercadorias e pessoas ao longo do Rio Purus.  Este transporte tem beneficiado muito famílias que cultivam a banana na região e as vendem em Manuel Urbano, Sena Madureira ou Rio Branco.
A conexão entre o Projeto Purus e mercados consumidores é de extrema importância para a inclusão social e o aumento da renda per capita das família. A construção da sede do projeto tem facilitado a comunicação e a integração entre  desenvolvedores e colaboradores do projeto. O trabalho constante de monitoramento, preservação e educação ambiental tem na sede do projeto um local fixo onde membros da comunidade possam interagir com membros do projeto, tirar duvidas e acessar documentos oficiais.
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O Projeto Purus também está alinhado com as normas de REDD + Social e Ambiental do Estado do Acre de acordo com a lei do SISA sobre Pagamento por Serviços Ambientais (Lei n º 2.308/2010).
Existe uma grande cuidado por partes dos desenvolvedores manter o projeto em conformidade com leis municipais, estaduais e federais. Para proteger a área de desmatamentos ilegais existe em pratica um plano de monitoramento.
Este plano envolve monitoramento terrestre, fluvial e aéreo. Utilizando um trike (tipo de aeronave ultra leve motorizada), os proponentes do projeto são capazes de registrar focos de desmatamento e fogo, através de voos periódicos sobre a aérea.
 
Para complementar o monitoramento aéreo, colaboradores do projeto fazem o monitoramento terrestre e fluvial quinzenalmente.
O uso de monitoramento remoto via satélite é usado anualmente para identificar focos de desmatamento na área e adaptar qualquer dados necessários a revisão do documento do projeto. O monitoramento é de extrema importância na proteção florestal, pois assim que identificados são documentados e ações apropriadas de mitigação do desmatamento é iniciada. 

O Projeto Purus tem um atributo incomparável com outros projetos de REDD+, foi ele um dos projetos neutralizadores da Copa do Mundo no Brasil em 2014.

O Comitê Organizador Local da FIFA compensaram todas as emissões operacionais que estavam diretamente sob o seu controle. Isso incluiu emissões resultantes da viagem e da acomodação de todos os funcionários, oficiais, equipes, voluntários e convidados, assim como emissões resultantes dos locais de eventos, estádios, escritórios e produção televisiva.
 “Estamos muito felizes com o resultado desse programa e dessa campanha”, disse Federico Addiechi, diretor de Responsabilidade Social Corporativa da FIFA. “A FIFA e o COL assumiram o compromisso de compensar todas as suas próprias emissões de carbono, mas também queríamos usar a oportunidade da Copa do Mundo da FIFA para abordar milhões de pessoas e conscientizá-las sobre o impacto ambiental das nossas viagens e as formas de mitigá-lo. Hoje, gostaríamos de agradecer aos milhares de torcedores que se juntaram a nós na tarefa de limitar o impacto ambiental da Copa do Mundo da FIFA.”

​Todavia, o Projeto Purus mantém um status de dupla validação VCS/CCB/Gold Distinction, que é verificado anualmente por uma auditoria independente garantindo a transparência e eficiência no desempenho das metas propostas pelo projeto, tanto no esfera social quanto ambiental.    

Sem a existência do Projeto Purus, uma grande extensão da floresta amazônica acreana seria desmatada e varias espécies de fauna e flora endêmicas seriam extintas.

Durante o primeiro período de referência, de 10 anos, está previsto uma redução de 1.341.205 toneladas de dióxidos de carbono equivalente (tCO2e). Após os cálculos de vazamento e inclusão da taxa de risco o projeto Purus é elegível a expedir um total de 896,679 tCO2e que após verificadas por auditoria independe tornam-se VCU (Verifyied Carbon Units) ou comumente conhecidas também como redução de emissão verificada (REV). 


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Localização: Municipio de Feijó - Estado do Acre, Brasil
Tipo de projeto: Projeto de Conservação Florestal
Tamanho total: 200.000 hectares
Certificações: Clima, Comunidade e Biodiversidade Padrão (CCBS) com distinção ouro and Verified Carbon Standard (VCS).

Beneficios Ambientais: 
  • Reduzir as emissões de dióxido de carbono;
  • Mitigar a mudança climática;
  • Conservar o habitat para espécies de aves endémicas e espécies de árvores ameaçadas;
  • Melhorar a qualidade da água local;
  • Proteção do solo superior e controle da erosão.

Benefícios à comunidade:
  • Estabelecer fontes alternativas de renda e oportunidades de emprego;
  • Proporcionar formação de extensão agrícola;
  • Conceder a posse oficial da terra;
  • Criação de projetos sociais e programas de extrativismo vegetal sustentável.

O Projeto Amazônia Envira é um projeto de conservação com base em pagamentos por serviços do ecossistema da floresta, também conhecido como um Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação projeto (REDD +), atualmente, protegendo cerca de 200.000 hectares de floresta tropical. Este projeto tem a expectativa de reduzir mais de 12,5 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono, ao mesmo tempo, preservar o habitat de uma quantidade extraordinária de espécies da fauna e flora local além de beneficiar diretamente as comunidades locais.
As atividades do projeto incluem a realização de um inventário de carbono florestal, a criação de um modelo de desmatamento regional e padrões de uso da terra, dados necessários para mitigar as pressões de desmatamento.

O projeto Envira Amazônia atualmente possui créditos validados junto ao VCS e CCBS com Distinção nível Ouro gerando benefícios excepcionais ao clima,  comunidade e biodiversidade,

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 O Projeto Russas e Valparaiso são muito similares estão divididos apenas pelo Rio Valparaiso, cada projeto em um lado do rio. Estes projetos também foram desenvolvidos com base no pagamento por serviços ambientais utilizando metodologias VCS e CCB para gerar créditos de carbono com base na conservação da biomassa florestal e desenvolvimento social sustentável.

O Projeto Valparaiso e Russas estão localizados na bacia do Rio Juruá, no município de Cruzeiro do Sul no estado brasileiro do Acre. Esta região como a maioria do estado do Acre, foi de grande destaque extração vegetal durante o ciclo da borracha.
O Ciclo da borracha foi um momento importante da história econômica e social brasileira. A extração de látex e a comercialização da borracha, proporcionou a expansão da colonização, a captação de riqueza, as transformações culturais e sociais, e o desenvolvimento das principais cidades amazônicas como Manaus, Rio Branco, Porto Velho e Belém.
Foi neste período que foi criado o Território Federal do Acre, atual Estado do Acre, cuja área foi adquirida da Bolívia, por meio da compra no valor de 2 milhões de libras esterlinas, em 1903.

O ciclo da borracha viveu seu auge entre 1879 e 1912, tendo depois experimentado uma sobrevida entre 1942 e 1945, durante a II Guerra Mundial (1939-1945). A região amazônica historicamente, sempre foi uma região de baixa densidade populacional, durante os ciclos da borracha houve um aumento na necessidade de mão-de-obra. Neste período milhares de trabalhadores de várias regiões do Brasil emigraram de forma compulsória para a região amazônica. Somente da região nordeste do Brasil, foram mais de 54 mil trabalhadores, sendo 30 mil deles apenas do Ceará. Esses novos emigrantes, receberam a denominação de Soldados da Borracha, numa alusão clara de que o papel dos seringueiros eram suprir as fábricas bélicas internacionais com a borracha produzida na Amazônia. Durante os ciclos da borracha a região amazônica experimentou a sensação de riqueza e de pujança. O dinheiro circulava em abundância em Rio Branco, Manaus, Belém e em varias cidades e povoados que produziam o “ouro branco”, a economia regional se expandiu e fortaleceu como nunca antes.  
Em 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial, a procura pela matéria prima era quase nula e o valor da borracha despencou no mercado. Para os trabalhadores que emigraram para a Amazônia, este seria o momento de retornar as suas casas. Entretanto, para muitos foi um caminho sem volta. Mesmo sem dinheiro, estrutura ou suporte governamental, esta nova população criou vínculos as terras amazônicas. Eles formaram famílias, tiveram filhos e netos e continuam hoje sobrevivendo das terras que um dia produziu uma das maiores riquezas do Brasil, a borracha.

No Projeto Valparaiso e Russas podemos ouvir esta história da boca dos próprios moradores. Eles são arquivos vivos, familiares e descendentes dos Soldados da Borracha, que hoje vivem principalmente da agricultura de subsistência. A maioria das comunidades dentro da zona de projeto vivem localizadas nas margens do Rio Jurupari e Rio Valparaiso.
 
O objetivo global do projeto Russas e Valparaiso é para gerar oportunidades econômicas sustentáveis para as comunidades locais e para implementar projetos sociais, atenuando o desmatamento (ou seja, que resulte em menos emissões de gases de efeito estufa) e preserva a rica biodiversidade do projeto.

Através da redução de desmatamento e degradação gera-se pagamentos por serviços ecossistêmicos que permitem a implementação de projetos sociais locais e a criação de oportunidades econômicas para as comunidades. Assim melhorando a qualidade de vida local e criando oportunidades econômicas alternativas ao desmatamento, haverá menos pressão sobre as florestas e uma redução no desmatamento. Melhorar a subsistência local e reduzir o desmatamento são os principais mecanismos para preservar a biodiversidade do projeto.

Carbon Securities e as comunidades:

Todas as ações comunitárias do projeto são publicadas e apresentadas de forma altamente democrática. A adesão ou não-adesão as atividades do projeto por membros da comunidade não desqualifica o acesso aos benefícios gerados pelos projetos. O projeto visa a introdução pacifica e duradoura de técnicas modernas de agropecuária e extrativismo na busca de um desenvolvimento socio economico sustentável e ecologicamente correto.

Todos os projetos usam o ICM - Instituto de Mudanças Climáticas do Estado do Acre como Ouvidoria onde a população geral e comunidades do projeto  podem deixar suas criticas, duvidas e reclamações.

Ouvidoria IMC - Acre - ​+55 (68) 3223-1933

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